Disciplina:Geografia Profª:Denise
Renata
Levantamento
bibliográfico das espécies vegetais da caatinga
A biodiversidade da caatinga vem sofrendo uma autêntica
erosão na quantidade e qualidade da vida vegetal e animal, com muitos reflexos
na socioeconomia. Recentes estudos começam a destacar a singularidade da
biodiversidade do bioma e uma política de preservação e uso sustentável deve
ser implementada com a perspectiva de restauração geral de todo o espaço
geográfico do bioma.
Curiosidade:
Durante o período de seca, o gado da região alimenta-se do mandacaru (rico em água). Já algumas espécies de bromélias (exemplo da caroá) são aproveitadas para a fabricação de bolsas, cintos, cordas e redes, pois são ricas em fibras vegetais.
Durante o período de seca, o gado da região alimenta-se do mandacaru (rico em água). Já algumas espécies de bromélias (exemplo da caroá) são aproveitadas para a fabricação de bolsas, cintos, cordas e redes, pois são ricas em fibras vegetais.
Vegetação
da caatinga.
Muitas das plantas da
caatinga têm capacidade de reter água no caule e nas folhas, o que acaba
servindo para matar a sede de pessoas e animais quando a seca se prolonga
muito:
1.O Caroá é uma planta terrestre
ou saxícola, nativa do Nordeste do Brasil. Possui poucas folhas lineares e
acuminadas, dispostas em roseta, inflorescência laxa com 25 cm de comprimento e
com até 60 flores, de sépalas vermelhas e pétalas purpúreas. Suas folhas
fornecem longas fibras, de grande resistência e durabilidade. Também é
conhecido pelos nomes de carauá, caruá, caroá-verdadeiro, coroá, coroatá,
crauá, croá e gravatá.
2.O juazeiro (Ziziphus
joazeiro Mart.; Rhamnaceae), também conhecido por joá, laranjeira-de-vaqueiro, juá-fruta,
juá e juá-espinho, é uma árvore típica do Nordeste do Brasil.
Seus frutos, do tamanho de uma
cereja, são comestíveis e utilizados para fazer geleias, além de possuírem uma casca rica em saponina (usada para fazer sabão e produtos de limpeza para os dentes). São
também utilizados na alimentação do gado na época seca.
Membro da família Rhamnaceae, é uma árvore, em seu
ambiente natural de caatinga e cerrado, de médio porte, com ramos tortuosos protegidos por espinhos.
Entretanto, a espécie se adapta bem a locais mais úmidos, onde se torna árvore
elegante com cerca de 15 metros de altura. Suas folhas
assemelham-se às folhas de canela, exceto
pelo tom verde mais claro e consistência mais membranácea. Suas flores são pequenas, de cor creme, dando origem a frutos esféricos, também pequenos, de cor amarelada, doces, com uma semente em seu interior.
A árvore é reputada por
diversas propriedades medicinais. Entre seus componentes químicos, destacam-se vitamina
C, pó de juá, cafeína, ácido betulínico e saponinas (estas
últimas consideradas tóxicas, se em grandes quantidades). O extrato do
juazeiro, o juá, é empregado na indústria farmacêutica em produtos cosméticos, dentre eles xampus e cremes,
bem como em cremes dentais.
Sinonímia botânica: Ziziphus gardneri Reiss.
3.O umbuzeiro ou imbuzeiro, Spondias
tuberosa, L., Dicotyledoneae, Anacardiaceae, é originário dos chapadões
semi-áridos do Nordeste brasileiro; nas regiões do Agreste (Piauí), Cariris
(Paraíba), Caatinga (Pernambuco e Bahia) a planta encontrou boas condições para
seu desenvolvimento encontrando-se, em maior número, nos Cariris Velhos,
seguindo desde o Piauí à Bahia e até norte de Minas Gerais. No Brasil colonial
era chamado de ambu, imbu, ombu, corruptelas da palavra tupi-guarani
"y-mb-u", que significava "árvore-que-dá-de-beber". Pela
importância de suas raízes foi chamada "árvore sagrada do Sertão" por
Euclides da Cunha.
4.O Xiquexique é uma
espécie de cacto, muito encontrado na Caatinga. Seu corpo é formado por muitos
braços, esses protegidos por longos espinhos. Possui frutos arredondados de
coloração cinza. As flores são róseas para branco e pequenas. No seu interior
conserva água para os períodos secos.
Pode ser usado em ornamentação de parques e jardins.
Pode ser usado em ornamentação de parques e jardins.
As flores
da família das cactáceas se especializaram em viver em regiões de clima seco e
aberto, com muita insolação e em solos formados por cascalho e areia, onde a
água escoa muito rapidamente. Existem mais de 2.500 variedades de cactos, que
crescem em diversos tamanhos e formas, podendo viver por muitos anos, sempre
mantendo as suas cores e o seu vigor, embora atravessem grandes períodos sem
chuvas
5.A palma é uma forrageira de origem mexicana,
pertencente à família cactaceae, com altura média entre 30 e 50 centímetros.
Fonte de energia, carboidratos, fibrose e nutrientes, desenvolveu-se bem no
país principalmente no nordeste devido à sua capacidade de se adaptar às
condições climáticas. Por aqui Na região é muito utilizada como alimento para
os animais, especialmente em períodos de seca.
6.O mandacaru (Cereus jamacaru) é uma planta da família das cactáceas. É comum no nordeste
brasileiro e não raro,
atinge até mais de 5 metros de altura.
Existe uma variedade sem espinhos, usada na alimentação de animais. A
variedade comum é altamente espinhenta e também é usada na alimentação de
animais, quando seus espinhos são queimados ou cortados. O mandacaru
resiste a secas, mesmo das mais fortes.
As flores desta espécie de cactos são brancas, muito bonitas e medem
aproximadamente 30cm de comprimento. Os botões das flores geralmente aparecem
no meio da primavera e cada flor dura apenas um período noturno, ou seja,
desabrocham ao anoitecer e ao amanhecer já começam a murchar. Seu fruto tem uma
cor violeta forte. A polpa é branca com sementes pretas minúsculas, e é muito
saborosa, servindo de alimento para diversas aves típicas da caatinga, como a gralha-cancã e o periquito-da-caatinga
Autoras:Anne
Natyelle,Lívia (6ª A)
Nenhum comentário:
Postar um comentário